Coraci Ruiz é documentarista desde 2003, quando participou da fundação da produtora Laboratório Cisco, especializada em temas relacionados aos direitos humanos, movimentos sociais, meio ambiente e cultura popular. É graduada em Dança, mestre em Cultura Audiovisual e Mídia e doutora em Multimeios, todos pela Unicamp.
Seu primeiro longa, “Cartas para Angola” (2012), participou de diversos festivais e foi premiado no Brasil, Angola, Portugal e Bélgica; o segundo, “Limiar” (2020), participou de mais de oitenta festivais em diversos países e recebeu vinte e duas premiações no Brasil e no exterior; “Germino pétalas no asfalto” (2022), seu terceiro longa, foi exibido em festivais em diversos países e recebeu quinze premiações no Brasil e exterior.
Dirigiu ainda alguns curtas, dentre eles "Tudo que importa” (2024), “O dia encantado dos erês” (2023), “Pluma Forte” (2019) e “Outra Cidade” (2009); as séries televisivas “Um dia na vida em Paraty e Ilha Grande” (2022) e “Sonora Brasil: líricas femininas ”(2024); e diversos conteúdos para televisão e vídeos educativos e sociais. É produtora e roteirista do curta "Utopia Muda" (2024), que teve a estreia nacional no 29º É tudo verdade, onde recebeu o Prêmio de Montagem da EDT - Associação de Profissionais de Edição Audiovisual, e estreia internacional no 24º Movies That Matter, Holanda, onde recebeu uma Menção Honrosa.
Atua também como diretora de fotografia, função na qual assina cinco longas, sete séries e diversos curtas, além de outros conteúdos audiovisuais.
Atualmente trabalha em seu quarto longa, "Furta-Cor”, que foi contemplado pelo edital de Longa Metragem de Baixo Orçamento da Lei Paulo Gustavo, recebeu apoio da fundação canadense Alter Ciné e foi selecionado para o laboratório de desenvolvimento de projetos do #LINK FIDBA 2023 (Festival Internacional de Documentários de Buenos Aires), onde recebeu o prêmio para participar do BiobioLab, no Chile, em 2024.