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Flor de Mururé

Marcos Corrêa e Priscila Duque

Sinopse: 

“Flor de Mururé” é um curta-metragem que utiliza da linguagem de videoclipe como narrativa para abordar de forma lúdica a temática do Feminicídio e Transfobia. Dirigido por Marcos Corrêa e Priscila Duque, comunicadores pretos e da periferia de Belém do Pará. A obra é uma ode à beleza, às encantarias e ao poder feminino amazônico. A narrativa apresenta um episódio ficcional de violência, tendo como protagonista Gabriela Luz, atriz e travesti, que realizou, com a gravação de “Flor de Mururé”, seu primeiro trabalho após a transição de gênero. A trama, permeada pelo afrofuturismo amazônico, mistura elementos documentais e ficcionais com pitadas de surrealidade e fantasia. O vídeo traz também, como personagens, as Orixás femininas Iansã, Oxum e Iemanjá. Participam ainda os integrantes do grupo Carimbó Cobra Venenosa, que acompanham a protagonista em diversos momentos da narrativa. A feminilidade amazônica está presente na obra com a reunião de mulheres cis e trans cantando, juntas, pelo fim do machismo e dos crimes de LGBTIfobia. Participam ainda artistas da cena cultural independente de Belém, donas de casa, travestis, crianças, homens cis e trans, os quais, juntos, mostram que a luta por uma sociedade menos violenta é uma bandeira que precisa ser levantada por todes. As gravações aconteceram em Icoaraci e Outeiro, periferia da Região Metropolitana de Belém. A produção, realizada pela Psica Produções, reuniu uma equipe majoritariamente feminina, LGBTQIA+, preta e periférica. O Filme já foi exibido em mais de 30 festivais nacionais e internacionais, espalhados por 3 continentes e quase 20 países, recebendo 3 menções honrosas.

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Marcos Corrêa e Priscila Duque

Marcos Corrêa é Natural de Belém do Pará e tem 15 anos de experiência como produtor audiovisual. Em 2020, Marcos produziu, roteirizou, filmou e dirigiu seu primeiro curta-metragem: "2020 a espera", estimulado pelo Festival Filma em Casa. Ainda em 2020, Marcos dirigiu e produziu o curta-metragem documental "Carimbó: Raiz da Vida" e foi vencedor do Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Pará, com a direção do curta-metragem documental "Filha do Fogo e do Vento". Com Flor de Mururé, realiza o primeiro trabalho como diretor de ficção.

Priscila Cobra é o nome artístico de Priscila Duque - Mulher negra e periférica, é a liderança do grupo Carimbó Cobra Venenosa. Cantora, compositora, produtora e assessora do grupo nascido no Distrito de Icoaraci, Belém do Pará. Produziu o Documentário "Mestres Urbanos da Vila de Icoaraci", roteirizou e dirigiu o Video performance "Desvio a Esquina"; e assina roteiro, direção e performance do “Manifesto Marielle Vive", eleito por voto popular o melhor vídeo na categoria formato web na primeira edição do Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus organizado pelo Cine Diáspora com apoio do Festival Exú. Em Flor de Mururé, Priscila assina direção, produção executiva, roteiro, figurino, maquiagem e direção de arte.

Trailer:

 

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